A diversidade climática do território brasileiro é muito grande, isso tem como causas a geografia, a extensão territorial, o relevo e as massas de ar. Este último é de grande importância, pois atua diretamente tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas regionais. A região centro-oeste é bastante diversificada quanto à temperatura, em consequência do relevo, extensão longitudinal e circulação atmosférica. Já em relação à pluviosidade é mais homogênea.
O modo mais fácil de interpretar o clima é através de medias, anuais ou sazonais, de temperaturas e precipitações. A temperatura é um aspecto importante do clima e pode ser utilizada para classificar as zonas climáticas:
Tropical - media anuais e mensais acima de 20ºC
Subtropical - com a 4 a 11 meses acima dos 20ºC e uma media geral entre 10 e 20ºC
Temperado- Com4 a 12 meses entre 10 e 20ºC e o resto mais fresco
Temperado- Com
Polar- Com 12 meses abaixo de 10ºC
A baixada paraguaia, como também é chamada a planície do Pantanal, desempenha um importantíssimo papel na circulação geral da América do Sul, mercê de sua posição central no continente, com os rebordos do Planalto Brasileiro a leste e os da Cordilheira dos Andes a oeste, limitando um verdadeiro corredor onde, ora sopram os ventos da Amazônia, ora os ventos frios do sul.
O clima do Pantanal é o tropical, no verão é quente e fica em torno de 32 graus e no inverno é frio e seco, com média de 21 graus. Na estação fria pode ocorrer o conhecido fenômeno da "friagem" que consiste na queda brusca e rápida da temperatura durante alguns dias, principalmente no Sul do Pantanal, onde ocasionalmente podem ocorrer geadas.O índice pluviométrico anual está entre 1000 e 1400 mm , sendo de novembro a março os meses mais chuvosos (em torno de 68% do total pluviométrico anual)) e no período de junho a agosto o de maior estiagem ( apenas 7% do total pluviométrico anual). Durante a estação chuvosa, há uma concentração pluviométrica e os rios, devido à pequena declividade, extravasam o excesso. O solo, de terra arenosa e argilosa, pouco permeável à água, contribui para que a região permaneça quase que totalmente inundada, formando lençol contínuo de água que, a partir dos leitos dos rios, pode alcançar 25 km de extensão e até 4 metros de profundidade. Nas maiores cheias, como as registradas em 1905 e 1988, o rio Paraguai chegou a ficar em alguns de seus trechos mais espraiados, com até 60 quilômetros de largura. O clima da região pode ser dividido em quatro estações: seca (de junho a setembro), enchente (de outubro a dezembro), cheia (de janeiro a março) e vazante (abril e maio). Ver tabela da página seguinte. Os fatores que influenciam as condições climáticas são a latitude, altitude, topografia, distância do mar, correntes oceânicas, tipo de densidade de vegetação e condições do solo. Há evidências que as atividades humanas como a poluição atmosférica, a urbanização e a devastação das florestas estão causando modificações no clima do planeta e isso pode interferir no desenvolvimento da fauna e da flora.
A região do Pantanal tem um regime de chuvas tropicais com duas estações bem definidas: o período de seca que dura de 4 a 5 meses (entre maio e setembro) e o período de chuva nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro.
Fonte: Apostila “Guia de Bordo – Pantanal” IFMT-Cuiabá – Curso Técnico de Guia de Turismo - 2011
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