Municípios Turísticos Mato Grosso: O CUMBARÚ ou BARÚ, FOI O DESTAQUE NA FEIRA TUR, NO STAND DA ANDA BRASIL, UNISOL, REDE TRAF E SEDTUR

28 de setembro de 2013

Amendôas / castanha do Cumbarú ou Barú

A Sedtur - Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso, a exemplo do que tem feito em vários eventos regionais, nacionais e até internacionais, utilizou o Cumbarú, in'natura em forma de amendoim como degustação da 10º FEIRA TUR – Feira de Turismo Rural que está sendo realizada em São Paulo no Parque da Água Branca, nos dias 25 à 29 de Setembro de 2013, e tem sido uma grande novidade e sucesso pois muitos vão ao estande para degustarem e na oportunidade podem conhecer a castanha, sua cadeia produtiva e na oportunidade se tem uma visibilidade do estado no tocante as comunidades de Agricultores familiar, Ribeirinhos, Pantaneiros e Quilombolas envolvidas no processo de produção.

O cumbaru ou Barú, atualmente é uma dos principais renda complementar para os Cooperados e Associados da Bacia do Alto Paraguai (Pantanal) – BAP, mais principalmente nos municípios de Poconé e Nossa Senhora do Livramento em Mato Grosso, onde várias famílias de Agricultores (Familiar), participam do processo de extrativismo e desenvolvem parte da Cadeia Produtiva desta cultura que é nativa no Cerrado do Centro Oeste, estando presente no Alto Pantanal.

O maior incentivador e comparador do produto é o SESC Pantanal que tem uma RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural de mais de 130 mil ha no Pantanal com uma Pousada e Spá, atendendo comerciários de todo Brasil e p´publico em geral, o SESC tem incentivado os ribeirinhos moradores do entorno da RPPN a desenvolverem a cadeia produtiva do Cumbarú um hotel da região do Pantanal, com aquisição do produto diretamente dos produtores.

Outra grande estrutura de apoio é a COMPRUP – Cooperativa de Produtores Rurais de Poconé, que a exemplo do SESC, comercializa cerca de mais de 200 kg de castanha ao mês, através do PAA e PNAE e em Cuiabá.

Os frutos (brutos / in’natura) são comercializados pelos extrativistas por cerca de até R$15,00 a saca de 50 kg, que após beneficiados são comercializadas as castanhas torradas, a COOPRUP e outras Associações de Catadores além de quebrar o Cumbarú, torrar e sem as peles a castanha tem fabricado doces, bolachas e farinhas desta forma é que colocam na merenda escolar.

Cada trabalhador (catador) tem a oportunidade de ganhar em média de R$ 500,00 até R$ 800,00 por mês com a extração das castanhas, o que já é o suficiente para garantir uma complementação no orçamento familiar em uma atividade de extrativismo.

O volume de extrativismo e beneficiamento ainda é muito incipiente, considerando a grande oferta deste produto no estado, isto porque ainda não se tem falado em plantio ou replantio de árvores, a maior parte ainda é consumida no próprio Estado de Mato Grosso, uma pequena parcela é destinado a ao mercado de São Paulo e Paraná.

A SEMA. SEDRAF, SETAS, SICME. SEDTUR, com a formatação e instalação de uma APL – Arranjos Produtivos Locais de Economia Criativa Baixada Cuiabana, pretende Famílias de 13 municípios no desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Cumbarú.

O Cumbarú é potencial para se consumir in ” natura na forma de castanha e de se Produzir, doces, bolos , bombons, farinhas, sorvetes, óleos, geleias, além de artesanatos com as fibras e invólucro.