1.1 Dados Históricos
Quando Cuiabá foi elevada à categoria de “Vila Real do Senhor Bom
Jesus de Cuiabá”, em 1727, Chapada dos Guimarães já contava com uma grande
fazenda e um engenho com muitos escravos.
Antonio de Almeida Lara fundou um verdadeiro estado feudal agrário
na sua imensa propriedade, na região conhecida como Buriti, e dominava muitos
escravos que eram empregados como mão de obra na produção de cana de açúcar,
alguns víveres, rapadura e principalmente aguardente de cana (pinga), o
principal e mais consumido produto da época.
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Quando Cuiabá foi elevada à categoria de “Vila Real do Senhor Bom
Jesus de Cuiabá”, em 1727, Chapada dos Guimarães já contava com uma grande
fazenda e um engenho com muitos escravos. Segundo historiadores, esse engenho
começou suas atividades por volta de 1721 e pertencia a Antonio de Almeida
Lara, bandeirante que veio junto com a “bandeira” de Pascoal Moreira Cabral, a
mesma que fundou Cuiabá em 1719. Antonio de Almeida Lara fundou um verdadeiro
estado feudal agrário na sua imensa propriedade, na região conhecida como
Buriti, e dominava muitos escravos que eram empregados como mão de obra na
produção de cana de açúcar, alguns víveres, rapadura e principalmente
aguardente de cana (pinga), o principal e mais consumido produto da época. No
início do período aurífero, segundo palavras do próprio Rodrigo César de
Meneses (1º capitão general a visitar Cuiabá), em 1726, a miséria era tanta que
a vida em Cuiabá era “chorar, gemer e morrer”.
A cachaça produzida no
engenho de Buriti veio dar um pouco de ânimo às pessoas da região, pois, dizem,
tinham caras de defunto, e após ingerirem um pouco da bebida, deixavam logo de
tê-la. Em 1748 foi criada a Capitania de Mato Grosso. Até então todas as terras
pertenciam à Capitania de São Paulo. Em 1750 chegou a Mato Grosso, Antonio
Rolim de Moura Tavares, o 1º capitão general da capitania, que cuidou logo de
organizar um aldeamento em Chapada dos Guimarães, agrupando todos os índios
reunidos e deixando-os sob os cuidados do padre jesuíta Estevão de Castro. O
local passou a chamar-se Santana de Chapada.
Em 1764, Luis Pinto de Souza Coutinho colocou o nome da Chapada de
Santana de Chapada dos Guimarães. Nossa Senhora Santana é a padroeira de
Chapada dos Guimarães é homenagem aos portugueses de Guimarães. Há textos
que dizem que Luis Pinto homenageou o duque de Guimarães, mas alguns estudiosos
dizem que a homenagem é aos portugueses de Guimarães, já que Guimarães é o
local onde Portugal nasceu após se libertarem dos mouros. Há uma cidade e um
castelo com esse nome em Portugal. (Fonte: InvTur).
1.2 Dados Gerais
Denominação dos habitantes: Chapadenses
População: 16.605 (IBGE/ Censo 2010)
IDH: 0,711 (SEPLAN/2000)
Distrito: Água Fria e Praia Rica.
Limites: Nova Brasilândia, Campo Verde, Santo Antonio
do Leverger, Rosário Oeste e Cuiabá.
Distancia de Cuiabá: 64 Km pela rodovia MT-251.
Clima: Tropical quente. Temperatura média anual de
24ºC. Período de seca de Fevereiro à Setembro. Período de Chuva de Outubro à
Janeiro.
Altitude: 811 metros
Coordenadas Geográfica: Latitude 15º27'38" S e a uma
Longitude 55º44'59W.
Principais Rios: Ao norte, destacam-se: Ribeirão do Forte e
córregos Água Fria e Estiva (ambos afluentes do rio Quilombo). Ao sul, os
cursos mais importantes são: Coxipó (forma as quedas Cachoeirinha e Véu de
Noiva), Claro, Mutuca e Paciência. O córrego Independência, afluente do rio Coxipó, também ao sul da
Unidade, forma as cachoeiras Sete de Setembro, Sonrizal, Pulo, Degraus,
Andorinhas e Independência. Alguns rios nascem dentro do Parque, como o Aricá e
seus afluentes.
Bioma: Cerrado
Relevo: Planalto dos Guimarães.
Extensão territorial: 6.207 Km2 (IBGE).
Base Econômica: base econômica do município de Chapada dos
Guimarães Turismo ecológico, agricultura (soja, arroz, sorgo, milho), pecuária
de corte, cria e recria extrativismo mineral (diamantes).
Fonte: Totem - SEDTUR 2013
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