PANTANAL

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Baianas do acarajé são Patrimônio Imaterial da Bahia


Reconhecimento inclui a entrada do ofício no Registro Especial dos Saberes e Modos de Fazer

01/11/2012
Brasília (DF) - As baianas do acarajé foram reconhecidas pelo governador Jaques Wagner como Patrimônio Imaterial da Bahia, em cerimônia que também marcou a entrada de seu ofício no livro de Registro Especial dos Saberes e Modos de Fazer. Um dos maiores símbolos culturais da Bahia, elas cativam os turistas pelo jeito simpático e pelo sabor de seus quitutes.
A cerimônia, realizada no último dia 26, em Salvador, contou com a presença de várias autoridades , unânimes em enfatizar a importância das baianas para a cultura e o turismo na Bahia e no Brasil. Estiveram presentes, entre outros, o governador da Bahia, Jaques Wagner, os secretários de Turismo, Domingos Leonelli; Cultura, Albino Rubim; e Promoção da Igualdade Racial, Elias Sampaio; e o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no estado Carlos Amorim, além da presidente da Associação das Baianas do Acarajé e Mingau da Bahia (Abam), Rita Santos.
“As baianas são vistas como sacerdotisas, conselheiras. Elas levam consigo a magia da religião. Não tem visitante que não queira comer um acarajé. Reconhecer os fazeres da baiana como Patrimônio Imaterial é uma honra”, afirmou o governador. “As baianas são figuras emblemáticas, mestras do saber na Bahia, principalmente da preparação do acarajé, do abará e das comidas santas. Também são parte da estratégia de divulgação do estado nas feiras e salões de turismo em todo o mundo”, afirmou o secretário Leonelli.
A Abam estima que existam cinco mil baianas com tabuleiros montados em toda a Bahia, das quais três mil são associadas. Há notícias de que existam baianas de acarajé em outros 12 estados, e inclusive países, como Portugal, por isso pretende realizar um mapeamento delas em todo o Brasil.
“Hoje é um dia para se comemorar. É o presente para quem está aqui e o futuro para as que ainda virão. Tentar preservar o nosso ofício é poder fazer com que os netos saibam o que é a baiana do acarajé, saibam que a avó tem orgulho de ser baiana do acarajé e possam aprender. Baianas e baianos do acarajé estão contemplados com essa iniciativa”, afirmou Rita Santos.
Fonte:http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20121101-3.html

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