PANTANAL

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

FAUNA DO PANTANAL - AVES





Ananaí (Amazonetta brasiliensis)
Comprimento: 35 a 40 cm. O macho do marreco ananaí é caracterizado pelo bico avermelhado; a fêmea tem o bico escuro e manchas brancas na cabeça. Quando em vôo, mostra área branca, evidente, na base da asa. Habita áreas pantanosas e lagoas do interior; ocaionalmente pode ser encontrada em locais de águas salinas ou salobras. Alimenta-se de matéria vegetal e invertebrados, especialmente insetos.
Curiosidades:
·           Uma ananaí pesa cerca de 600 gr.
·           A postura é de seis  a oito ovos e o período de incubação de cerca de 25 dias.
·            No Pantanal é muito comum, mas sempre é vista aos pares. Quando acompanhada de filhotes, geralmente dois, torna-se mais arisca.
·           Na época de reprodução, vários casais foram visto juntos, fazendo a corte.

Anu-branco(Guira guira)
Comprimento: 36 a 38cm. O anu-branco é característico pela crista de penas longas, castanho-amareladas; partes inferiores branco-amareladas e dorso inferior branco. Habita cerrados e campos com árvores esparsas, sendo bastante adaptado às áreas ocupadas pelos  humanos. Normalmente, é visto em bandos que podem conter até 20 aves. Acompanha o gado em pastagens, de forma semelhante ao anu-preto, apanhando insetos (gafanhotos, cigarras, cupins); pode também comer ovos e filhotes de outras aves. Desloca-se em grupos, andando pelo chão entre a vegetação rasteira, apanhando insetos. Alimenta-se também de pequenos vertebrados, como anfíbios. Constrói ninho individuais ou coletivos, os quais forra com algumas folhas verdes, de forma semelhante ao anu-preto. Os ovos, muito bonitos, são azul-esverdeados com uma camada calcaria  grosseira, em alto relevo, irregularmente reticulada.
Curiosidades:
·           Uma anu-branco macho pode pesar 140 gr.: uma fêmea, 143 gr.
·           A postura, em média, é de dez ovos.
·           O período de incubação é de dez a 15 dias.
·           O canto é melodioso e parecido com o do anu-preto.
·           Nas áreas onde os anus-brancos estão patrulhando, sempre existe algum sentinela que dá o alarme com a aproximação de intrusos, que podem ser um gavião ou mesmo pessoas.
·           Quando está frio ou chovendo, os anus-brancos empoleiram juntos, lado a lado,ou mais próximo que puderem uns do outros.
·           Como os ninhos são coletivos, algumas fêmeas jogam fora ovos de outra, e sempre é possível encontrar ovos caídos no chão, embaixo do ninho; eles raramente se quebram na queda.


Anu-preto (Crotophaga ani)
Comprimento: 35 a 36 cm. O anu-preto é uma ave bastante conhecida. Possui cauda longa e parte superior do bico com saliências. O bando de anus, quando acompanha o gado no pasto, não apanha exatamente carrapatos como se acredita, mas sim todos os insetos que são espantados ou atraídos por bovinos; eventualmente, pode apanhar algum carrapato. Reunidos em grupo, perambulam pela vegetação rasteira ou arbustiva em busca de insetos (gafanhotos, vaga-lumes, besouros, louva-deus, lagartas); apanham também lagartixas, pererecas, pequenas cobras e ovos e filhotes de outras aves. Habita ambientes abertos, com árvores e blocos de vegetação secundaria. O ninho é geralmente coletivo, havendo participações de vários casais; algumas folhas verdes são colocadas para forrar o ninho. Os ovos são azul-esverdeados, com  uma camada esbranquiçada, calcaria, geralmente raspada quando são virados durante a incubação.
Curiosidades:
·           Um anu-preto macho pesa cerca de 115 gr.; uma fêmea, 95 gr.
·           A postura pode variar de quatro a 20 ovos. Varias fêmeas botam no mesmo ninho.
·           O período de incubação é de 13 a 15 dias.
·           Os bandos de anus-pretos podem conter de 12 a 15 aves.
·           Seu canto é melodioso e por isso é considerado um dos mais bonitos dos campos.
·           O vôo do anu-preto parece instável e os pousos são sempre acompanhados de algum pequeno incidente.


Arara-amarela (Ara ararauna)
Comprimento: 86 cm. A arara-amarela é a única das espécies grandes de arara, com partes inferiores totalmente amarelas. Em geral, é observada aos pares, o que pode ser evidente mesmo quando se reúnem em bandos, com 30 ou mais araras. Costuma deslocar-se diariamente, em geral por grandes distâncias, entre os locais de alimentação e de pouso para dormir. Habitam o cerrado, matas, buritizais, babaçuais e campos com árvores esparsas. Alimentam-se de sementes, cocos e outros frutos. Constrói seu ninho em ocos de árvores altas; em geral utilizam troncos mortos de palmeiras como, por exemplo, o buriti.
Curiosidades:
·           O peso de uma arara-amarela varia entre 995 gr. e 1,3 kg.
·           A postura varia de um a três ovos.
·           No Pantanal, existem buritizais, onde dezenas de casais se reúnem todos os anos para reproduzir. Essas palmeiras crescem em campos alagados que dificultam qualquer aproximação por terra de possíveis predadores.
·           Milhares dessas araras foram capturadas para o comércio de animais vivos. Somente a Bolívia e Guiana exportaram 18.350 araras-amarelas entre os anos de 1981 e 1984.
·           Praticamente, todas as araras-amarelas que vivem ou já viveram em cativeiro foram retiradas da natureza quando filhotes.
·           Quase sempre a árvore que abriga um ninho é derrubada para a captura dos filhotes, o que agrava ainda mais a situação de falta de temporada de reprodução.

Aracuã-do-pantanal (Ortalis canicollis)
Comprimento: 50 a 56 cm. A aracuã tem o aspecto de uma galinha e cor uniforme marrom com cabeça e pescoço cinzentos. Ao amanhecer e mesmo ao longo da manhã, as aracuãs cantam ruidosamente. O casal canta em dueto e é muitas vezes acompanhado por outras aves ou casais do bando. Habita matas, cerrados e margens de rios, onde desce ao chão para vasculhar praias e barrancos. Alimenta-se de frutos, folhas, flores e brotos; também insetos, como lagartas de lepidópteros. O ninho de gravetos e folhas é feito sobre pequenas árvores ou arbustos; mas também podes ser encontrado no chão.
Curiosidades:
·           Uma aracuã pesa entre 480 gr e 600 gr.
·           A postura é de três ou quatro ovos;
·           No Pantanal, encontramos um ninho com quatro ovos, brancos, feito no chão, na margem de uma lagoa entre a vegetação seca.
·           O canto das aracuãs é um dos mais característicos do Pantanal. Junto com o carão e o garrinchão-do-pantanal, determina uma marca para a região.



Arara-vermelha (Ara chloroptera)
Comprimento: 90 a 95 cm. A arara-vermelha difere da arara-canga (Aramacao), espécie amazônica, especialmente pela presença de estrias de penas vermelhas na face e pela ausência de amarelo na asa. Geralmente, é observada aos pares. Procura alimento no dossel da mata, em árvores altas, onde encontra frutos, sementes, brotos e folhas. Habita cerrados, matas e locais abertos com árvores esparsas e até a Caatinga. Constrói seu ninho em ocos de árvores altas; pode também se aproveitar de cavidades em paredões rochosos.
Curiosidades:
·           Uma arara-vermelha pesa entre um e 1,7 kg.
·           A postura é de dois a três ovos.
·           A arara-vermelha pode ser vista, freqüentemente, próximo a paredões rochosos de arenito, onde pousa nas cavidades naturais.
·           Seu grito característico, muito alto, é diferente das outras araras, sendo possível identificá-la mesmo não sendo vista.
·           No Pantanal, disputa ninhos com a araraúna.

Araçari-castanho (Pteroglossus castantis)
Comprimento: 43 cm. O araçari-castanho é uma espécie comum no Brasil Central. Os sexos são semelhantes. Nas margens do bico destacam-se “dentes” branco-amarelados. Geralmente encontrado em pequenos grupos, desloca-se de nas altas copas de árvores. Alimenta-se de frutos variados e pequenas presas (vertebrados e artrópodes). As sementes dos frutos são posteriormente regurgitadas, sendo dispersadas no meio ambiente. Visita a mesma planta varias vezes ao dia. Nidifica em troncos ocos.
Curiosidades:
·           São parecidos com os tucanos, mas seu porte é menor, com o bico também relativamente menor e geralmente com a borda superior serrilhada. No Pantanal são encontrados principalmente nas encostas de morros e serras.
·           O macho e fêmea trazem alimentos para os filhotes. O alimento é carregado no papo.


Arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus)
Comprimento: 100 cm. A arara-azul é a maior entre as araras, papagaios, cacatuas e perequitos do mundo; possui o bico proporcionalmente muito grande. Sua plumagem é de cor uniforme, azul-escura, que apresenta ser preta quando observada de longe. Geralmente, é avistada em grupos, os quais podem ter mais de uma dezena de indivíduos. Na época de reprodução, a partir de setembro, os casais se separam do grupo. Os ninhos são feitos em escavações em árvores altas, buritizeiro ou mesmo em escarpas; uma das árvores na qual a araraúna utiliza ocos para nidificação é o manduvi. Habita cerrdos, matas e buritizais. Alimenta-se de sementes, cocos e outros frutos.
Curiosidades:
·           A arara-azul é o maior pássaro psitacídeo do mundo.
·           A postura usual é de dois ovos e, algumas vezes, até três.
·           O período de incubação é de 27 a 30 dias.
·           Os filhotes permanecem no ninho entre 105 e 110 dias de vida. Geralmente só um filhote sobrevive.
·           Em uma fazenda do Pantanal, há mais de 30 anos, araras-azuis e papagaios se reúnem para dormir todas as noites em um bocaiuval próximo da sede. Normalmente, são mais de 200 araras-azuis e cerca de mil papagaios.
·           Estima-se que a população atual dessa arara não ultrapasse três mil aves. Está em risco de extinção.

Beija-flor-de-bico-vermelho (Chlorostilbon aureoventris)
Comprimento: 9,5 a 10,5 cm para o macho e 7,5 a 8,5 cm para a fêmea. O beija-flor-de-bico-vermelho macho é verde brilhante, com o bico vermelho, mas preto na ponta. A fêmea difere por ter partes inferiores cinza-esbranquiçadas, verdes dos lados; uma faixa escura passa pelo olho, atrás dos quais destaca-se uma faixa branca. Em vôo, vibra as asas 32 vezes por segundo. Habita bordas de matas, cerrados e campos. Constrói ninho em forma de tijela, na ponta de um ramo, o qual é envolvido pelo ninho; também faz ninhos em folhas ou raízes dependuradas em barrancos. Alimenta-se de néctar de flores (ipê e jacarandá) e frutos da figueira. Também captura insetos no vôo.
Curiosidades:
·           O peso de um beija-flor-de-bico-vermelho varia entre 3,5 e 4,5 gr.
·           A postura é de dois ovos.
·           O período de incubação é de cerca de 14 dias, sendo feita pela fêmea.
·           Os filhotes fazem a primeira muda das penas com 20 a 22 dias de vida.

Beija-flor-rabo-de-tesoura (Eupetomena macroura)
Comprimento: 15 a 18 cm. O beija-flor-rabo-de-tesoura é uma espécie grande, de  cauda longa e furcada; o macho e a fêmea são semelhantes quanto à coloração. Em vôo, vibra as asas 22 a 25 vezes por segundo. Habita matas, cerrados e áreas ocupadas pelos humanos. Defende seus locais de alimentação atacando outros beija-flores. Constrói um ninho em forma de tijela, geralmente, em galhos horizontais não muito altos (um a três m do solo); pedaços de liquens são colocados na parte externa do ninho, como função provável de camuflagem e reforço da estrutura. Os ovos são brancos e elípticos; pesam cerca de 0,9 gr. Alimenta-se de néctar de flores e de insetos que captura no vôo.
Curiosidades:
·           O beija-flor-de-rabo-de-tesoura macho pesa de oito a nove gramas e a fêmea, de seis a sete gr.
·           A postura é dois ovos.
·           O período de encubação é de 15 a 16 dias, feita pela fêmea.
·           Um ninho, acompanhado em Araraquara (SP), foi reutilizado cinco vezes e produziu dez filhotes.
·           Essa espécie também é conhecida como Eupetomena macroura.

Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)
Comprimento: 23 cm.o bem-te-vi é uma ave bastante conhecida. Seus vários nomes são onomatopéias de um de seus cantos. Tem crista amarela, normalmente não-visivel, a qual está exposta quando a ave está excitada. Habita bordas de matas, cerrados, áreas com interferências humanas, sendo freqüente também em cidades. Alimentação variada, consistindo de insetos, frutos, pequenos vertebrados, como pererecas; apanha pequenos peixes junto à superfície da água; saqueia ninhos de pássaros menores. Constrói ninho com gravetos, filamentos vegetais e folhas de capim, aproximadamente esférico e com entrada lateral, em árvores ou arbustos.
Curiosidades:
·           Um bem-te-vi pesa cerca de 54 a 60 gr.
·           Sua postura usual é de quatro ovos.
·           O bem-te-vi, talvez seja a ave mais presente em todo o Brasil. É difícil sair para um passeio, em qualquer parte, e não vê-lo ou ouvi-lo cantando.
·           Em determinados dias, é possível presenciar um verdadeiro “show” de cantoria por parte de vários bem-te-vis, que se reúnem e desatam a cantar sem parar por vários minutos.

Bicho-de-prata (Ramphocelus carbo)
Comprimento: 18 cm. O bico-de-prata macho é preto, com coloração vermelha-vinácea na cabeça e alto peito; destaca-se a base da mandíbula, branca, daí ser também chamado de “bico-de-louça”. A fêmea é castanha-avermelhada, mais escura no dorso. Habita matas, cerrados e áreas cultivadas. Alimenta-se de frutos, insetos, néctar e larvas.
Curiosidades:
·           Sua postura é de quatro ovos.
·           O bico-de-prata, freqüentemente, tem seu ninho parasitado pelo chopim. Em São Carlos (SP), fotografamos um desses ninhos com um filhote de chopim e três filhotes de bico-de-prata.
·           Pertence ao mesmo gênero Ramphocelus, o tié-sangue, característico da mata atlântica brasileira, cujo macho tem coloração vermelha viva em todo o corpo, exceto asas e cauda, que são pretas. É uma das aves mais bonitas do mundo.

Biguá ( Phalacrocorax olivaceus)
Comprimento: 58 a 73 cm. O biguá é uma ave comum nos rios, lagoas e litoral do Brasil. mergulha bem e captura peixes com o bico de ponta curva, no que difere prontamente do biguatinga, cujo bico é reto e pontiagudo. Alimenta-se, sobretudo, de peixes; também de rãs, crustáceos e insetos aquáticos. Nada com o corpo semi-submerso. Desloca-se sob a água, unicamente com o auxílio dos pés, que possuem ampla membrana natatória; utilizam a cauda como leme. Nidifica em colônias, onde constrói ninho de gravetos, sobre árvores, geralmente em matas alagadas; pode associar-se a colôni as de outras aves aquáticas. Distribuição geográfica: do sul dos EUA até a Argentina; em todo o Brasil.
Curiosidades:
·           Uma biguá chega a pesar 1,8 kg.
·           Os biguás realizam pescarias coletivas; grandes grupos nadam lado a lado, na mesma direção, bloqueando um rio ou canal, e mergulhando para apanhar os peixes que tentam furar o bloqueio. No Pantanal, já foram observadas pescarias coletivas no Rio Paraguai com mais de 500 aves juntas.
·           Os biguás podem mergulhar a mais de 20 metros de profundidade.
·            A postura é de três a quatro ovos e o período de incubação, de cerca de 30 dias.
·           Tanto biguás como biguatingas encharcam suas penas totalmente durante os mergulhos, ao contrário de mergulhões e marrecas. Após várias horas de mergulhos, descansam sobre alguma rocha ou galhada, mantendo as asas abertas para secar ou para servir à termorregulação.

Biguatinga (Anhinga anhinga)
Comprimento: 81 a 91 cm. A biguatinga é uma ave de pescoço longo, que lembra o das garças; bico longo e fino apropriado para apanhar (ou fisgar) peixes. O macho tem coloração preta, exceto as manchas branco-acinzentadas dorsais. Já a fêmea tem pescoço castanho-amarelado. Habita lagos, rios de águas calmas e pântanos. Alimenta-se, sobretudo, de peixes; eventualmente, capturam também rãs, cobras, filhotes de jacaré e insetos aquáticos. Mergulha bem e captura peixes grandes; é freqüentemente visto pousado em troncos baixos, sobre a água com asas abertas, secando as penas. Constrói ninhos de gravetos e folhas, geralmente de uma a quatro metros acima d’água. Freqüentemente colonial, algumas vezes é associado a outras aves aquáticas.
Curiosidades:
·           Um biguatinga pesa cerca de 1,3 kg.
·           Como os cisnes, patos e marrecos, sofre mudança simultânea das penas de vôo, período no qual fica incapacitado de voar.
·           A anatomia do biguatinga é adaptada para o mergulho; suas penas se encharcam, perdendo a função de formar um colchão de ar, com isso a ave ganha peso, facilitando o mergulho.
·           O biguatinga utiliza as asas para impulsão do corpo durante o mergulho.
·           A postura é de três a cinco ovos e o período de incubação, de 25 a 28 dias.
·           É sabido que um biguatinga viveu mais de nove anos na natureza e mais de 16 em cativeiro.

Cabeça-seca (Mycteria americana)
Comprimento: 95 cm. O cabeça-seca é a menor das três espécies de cegonhas do Brasil. O macho é maior que a fêmea. Pode ser encontrado isoladamente ou em grupos. Habita áreas alagadas, margens de rios e lagos. Alimenta-se, sobretudo, de peixes; apanha também rãs, insetos e até pequenas cobras. Para apanhar presas, anda na água e revolve o lodo do fundo com os pés. Ao mesmo tempo em que cutuca o chão com um dos pés, abre subitamente uma das asas, o que deve auxiliar no processo de espantar os animais escondidos no fundo. Os animais espantados são capturados pelo bico, o qual é mantido semi-submerso e entreaberto; as presas são detectadas sem auxílio da visão, por estruturas sensoriais na extremidade do bico. Constrói ninho de gravetos, em árvores. Procria em grandes colônias, juntamente com outras aves aquáticas, no Pantanal chamadas de ninhais. Os filhotes são recobertos de  penugem branca e têm a cabeça emplumada, a qual torna-se nua nos indivíduos adultos, daí o nome popular.
Curiosidades:
·           Os cabeças-secas fazem caçadas coletivas, quando muitas aves andam lado a lado, espantando os peixes e cercando-os contra as margens.
·           No Pantanal, para se  reproduzir, os cabeça-secas formam grandes colônias associadas a outras espécies de garças e íbis, que podem reunir mais de 20 mil aves. São os ninhais.
·           Um cabeça-seca pesa cerca de 2,8 kg.
·           Consta que o cabeça-seca pode viver até 27 anos.
·           Atinge a maturidade sexual aos quatro anos.


Caracará (Polyborus plancus)
Comprimento: 49 a 59 cm. O caracará é uma das aves de rapina mais comuns do Brasil. habita áreas abertas, como campos e cerrados , veredas de palmeiras e margens de rios. Ocorre em regiões ocupadas por pessoas. É um caçador oportunista. Alimenta-se de animais diversos e procura áreas queimadas, nas quais encontra presas mortas ou feridas (ratos, tatus, lagartos, cobras, insetos). Freqüentemente pode ser visto ao longo de estradas, em busca de animais atropelados. No Pantanal, pode alimentar-se de filhotes de aves nos ninhais, retirados dos ninhos ou caídos acidentalmente.
Curiosidades:
·           O carcará pode pesar entre 1.100 e 1.600 gr.
·           Sua envergadura atinge 1,20 a 1,32 m.
·           O caracará persegue urubus em vôo, forçando-os a regurgitar o que comeram, e apanha o alimento antes que esse atinja o solo.
·           A postura usual é de dois ovos e o período de incubação, cerca de 28 a 32 dias.
·           Quando as lagoas estão secando, no Pantanal, e os peixes morrendo por falta de oxigênio, os caracarás são os primeiros a chegar para aproveitar o alimento fácil.
·           O caracará foi imortalizado numa canção que diz: “Caracará pega, mata e come”, um dos primeiros sucessos de Maria Bethânia.

Caramujeiro (Rostrhamus sociabilis)
Comprimento: 40 a 45 cm. O caramujeiro é um gavião característico de áreas alagadas ou pantanosas. Alimenta-se quase que exlusivamente de moluscos gastrópodos,  do gênero Pomacea, chamados  de aruás. Por isso, esta ave é também chamada de gavião-de-aruá. Tem bico alongado e bastante curvo, com o qual retira o corpo do caramujo de dentro da concha. Aumenta-se também, em menor escala, de outras presas, dentre as quais, caranguejos, tartarugas e roedores. Os sexos são diferentes quanto à plumagem. O macho adulto é cinzento e cauda preta com grande área branca na base, bem visível em vôo. A fêmea é castanha no dorso. Nidifica em colônias; 90 ninhos já foram registrados em uma única colônia. O ninho é feito de gravetos, sobre árvores.
Curiosidades:
·           Um caramujeiro pesa entre 360 a 390 gr.
·           Sua envergadura é de 1,15 m.
·           O caramujeiro leva quatro anos para adquirir a plumagem de adulto.
·           A postura é de dois a três ovos. O período de incubação é de 26 a 28 dias.
·           Os caramujeiros reúnem-se para dormir em locais próximos das áreas de alimentação. No Pantanal (MS) , existem grupos com mais de 30 mil caramujeiros.
·           Nos locais de pouso para alimentação, pode-se encontrar centenas de conchas dos moluscos que foram capturados na ultima temporada.

Carão (Aramus guarauna)
Comprimento: 56 a 71 cm. O carão é o único representante da família Aramidae. Tem bico forte e ligeiramente curvo. Habita margens de rios, de lagos, da áreas pantanosas e manguezais. Seus longos dedos facilitam a locomoção sobre plantas aquáticas, onde procura seu alimento, cosntituído, basicamente , de moluscos gastrópodes dos gêneros Pomacea (aruá) e Marisa (caramujo-trombeta). Eventualmente, longe da água, apanha também lagartos e moluscos terrestres. Faz ninho com vegetação aquática próximo ao solo ou ninhos de gravetos em árvores.
Curiosidades:
·           O peso de um carão macho varia entre 1,1 e 1,4 kg; a fêmea pesa entre um e 1,2 kg.
·           Sua envergadura atinge um metro.
·           A postura varia de cinco a sete ovos. O período de incubação é de 26 a 28 dias.
·           Os filhotes são nidífugos, isto é, abandonam o ninho e acompanham os pais, horas após o nascimento.
·           Seu bico é ligeiramente curvo para a direita, na ponta, provavelmente, devido ao uso constante para retirar os aruás de suas conchas, cujo formato indica essa adaptação.
·           Os gritos do carão podem ser ouvidos a grande distância, em certas ocasiões, canta a noite toda.
·           Seu vôo é típico, agitando as asas mais rapidamente para cima e para baixo.

Cardeal (Proaria coronata)
Comprimento: 18 cm. O cardeal é caracterizdo pela cabeça vermelha, com topete; partes dorsais cinzentas e ventrais brancas. Aves em plumagem juvenil são acastanhadas; na cabeça, destacam-se manchas castanho-amareladas, as quase são progressivamente subvstituidas  por vermelho. Geralmente, é visto aos pares; habita a mata em bordas de rios e lagos, e campos com árvores esparsas.
Curiosidades:
·           O cardeal, no Pantanal, muitas vezes aparece misturado aos galos-de-campina, mas sempre em menor número; geralmente apenas um casal.
·           No final do dia, pode-se ver o cardeal banhando-se em água rasa nas margens de rios ou lagoas.
·           No Pantanal, o galo-de-campina é normalmente chamado de cardeal; e o cardeal é chamado de galo-de-campina.

Carrapateiro (Milvago chimachima)
Comprimento: 40 a 45 cm. O carrapateiro é um gavião relativamente comum no Brasil. também é chamado de pinhé ou pinhém, nome dado em razão de seu grito característico. Dorso castanho-escuro; cabeça e partes inferiores amarelado-claras. Na plumagem juvenil, castanho-escuro, com estrias amareladas. Habita, geralmente, ambientes abertos, como cerrados e campos com árvores esparsas, margens de rios e veredas de palmeiras. É comum em pastos, onde acompanha o gado, do qual retira carrapatos e até bernes. Cutuca feridas abertas e se alimenta da carne do animal vivo. Alimenta-se também de outros insetos, especialmente lagartas de borboletas e mariposas, filhotes e ovos de aves, cobras, animais mortos e peixes. Distribuição geográfica: da Costa Rica até o norte da Argentina e todo o Brasil.
Curiosidades:
·           O carrapateiro macho pesa, em média, 315 gr., e a fêmea, 335 gr.
·           A postura é de uma a dois ovos.
·           O carrapateiro pode ser visto pousado sobre capivaras, que até mesmo ditam e se oferecem para os serviços de limpeza do gavião.
·           Geralmente, é visto aos pares.

Caturrita (Myiopsitta monachus)
Comprimento: 28 a 30 cm. A caturrita é um periquito que constrói ninho característico, o qual é um amontoado de gravetos preso aos galhos de árvores diversas, inclusive palmeiras. Podem existir vários ninhos na mesma árvore, formando uma colônia, ou mesmo haver fusão de ninhos contíguos, resultando em um conjunto com várias entradas, uma para cada casal. Constrói também colônias nas partes laterais dos ninhos do jaburu. Habita, geralmente ,áreas abertas, mas aparece também em matas de galerias. É comum próximo da fazendas e residências. Alimenta-se de sementes de gramíneas, folhas e frutos.
Curiosidades:
·           Uma caturrita pesa entre 90 e 140 gr.
·           A postura pode variar entre 1 a 11 ovos. O número com melhores chances de sobrevivência dos filhotes é de sete ovos.
·           O período de incubação é de 25 dias.
·           As colônias de caturritas, no Pantanal, podem chegar a 15 casais, se houver espaço  para a construção dos ninhos.
·           Nos meses de muito vento (agosto), no Pantanal, é comum a queda de toda a colônia. Dezenas de filhotes e até mesmo adultos morrem, quando isso ocorre.
·           As caturritas podem se tornar grande problemas para fazendeiros que cultivam milho, sogro ou outros cereais, como girassol; atacam também frutas como pêssegos, pêras e laranjas.

Colheiro (Platalea ajaja)
Comprimento: 87 cm. Sua principal característica é o bico em forma de colher, que serve para a captura de pequenos animais na água. Como peixes, crustáceos, moluscos, besouros aquáticos e outros insetos. Mergulha parcialmente o bico entreaberto na água e, através de movimentos laterais, vai capturando sua comida. Muitas vezes pode ser visto fazendo pescarias coletivas, até mesmo misturado  a outras garças e cegonhas. Dezenas de colhereiros andam lado a lado em água rasa fazendo uma varredura no local. Nos adultos, a cabeça é desprovida de penas, sendo a coloração rósea mais intensa no período reprodutivo. Os filhotes e jovens tem a plumagem esbranquiçada, levemente tingida de rosa, habita áreas alagadas, margens de rios, lagoas e manguezais. Constrói ninho de gravetos, em árvores. Nidifica em colônias, juntamente com outras aves aquáticas, como garças, cabeças-secas e biguás.
Curiosidades:
·           O colorido róseo da plumagem deve-se à presença de carotenóides (cantaxantina e astaxantina) retirados da alimentação.
·           O colheiro pesa cerca de 1,4 kg.
·           A postura típica do colheiro é de três s quatro ovos.
·           O período de incubação é de 22 dias e os filhotes deixam o ninho a partir de seis semanas.
·           Atinge a maturidade sexual aos três anos.
·           No final da tarde, na época seca, os colhereiros gostam de se reunir nas praias e bancos de areia dos rios do Pantanal para tomar banho e passar a noite.

Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)
Comprimento: 19 a 25 cm. A coruja-buraqueira é uma espécie da ave de pernas longas e cauda curta, o que indica adaptação para hábitos terrestres. Vive em cerrados, campos e áreas abertas pelos humanos, onde nidifica em buracos no solo. Aproveita escavações feitas por outros animais, como tatus, por exemplo,  mas também pode escavar seus ninhos com auxílio dos pés. Alimenta-se, sobretudo, de insetos, embora outros artrópodes e pequenos vertebrados possam também fazer parte do cardápio. Os filhotes têm partes ventrais brancas, sem manchas, e ficam próximo à entrada do buraco, no qual se refugiam rapidamente quando ameaçados. Caça tanto durante o dia como à noite.
 Curiosidades:
·           Uma coruja-buraqueira macho pode pesar de 130 a 185 gr; uma fêmea de 120 a 250 gr.
·           Existem 19 subespécies reconhecidas para a coruja-buraqueira, nas três Américas.
·           O período de incubação é de 28 a 30 dias.
·           A fêmea se encarrega da incubação e dos cuidados com os filhotes; o macho se encarrega de caçar.
·           No Cerrado brasileiro é muito comum ver corujas-buraqueiras pousadas sobre ninhos de cupins. Esses locais servem se postos de observação para essas corujas.
·           Na natureza, uma coruja-buraqueira viveu oito anos e seis meses.

Corucão (Pdager nacunda)
Comprimento: 28 a 32 cm. O corução é uma espécie de curiango que passa o dia pousado em campo aberto. Também voa durante o dia e, normalmente, é visto em bandos de dezenas, e até mesmo centenas de aves. Habita margens de matas, cerrados e campos. Não constrói ninho; seus ovos são depositados no chão. Alimenta-se de insetos capturados em pleno vôo, geralmente no crepúsculo e à noite.
Curiosidades:
·           O peso de um corucão pode chegar a 205 gr.
·            A postura é de um ou dois ovos.
·           Sua envergadura atinge 71 cm.
·           Às vezes, é observado capturando insetos, em vôo, ao redor de postes de iluminação em cidades, quando então se destaca pela coloração branca do ventre e da faixa das asas.
·           Nas fazendas do Pantanal, os corucões escolhem áreas onde o gado costuma passar a noite, para descansar durante o dia. Nesses locais, os corucões se confundem com as fezes do gado e fica quase impossível vê-lo, a menos que se caminhe pelo local para afugentá-lo.

Cujubi (Pipile cumanensis)
Comprimento: 60 a 69 cm. O cujubi tem recebido diferentes nomes científicos na leteratura. De modo geral, essa ave é também conhecida como jacutinga. Habita matas, sobretudo no topo das árvores, e cerrados; é comum ser vista também ao longo de rios. Alimenta-se de pequenos frutos, brotos, flores, insetos; os frutos são engolidos inteiros e as sementes posteriormente regurgitadas e, assim, distribuídas no meio ambiente. Quando  não está  reproduzindo, costuma formar bando com até 15 aves. Constrói ninho de gravetos, em meio à ramagem densa, principalmente em locais altos da vegetação.
Curiosidades:
·           O peso de um cujubi varia de 1,2 a 1,4 kg.
·           Sua postura é de três ovos.
·           O período de incubação é de cerca de 24 dias.
·           A jacutinga da floresta atlântica, Pipile jacutinga, é uma espécie deferente e se encontra ameaçada de extinção devido à caça e destruição da floresta.

Curicaca (Theristicus caudatus)
Comprimento: 76 cm. A curicaca é também um íbis. Como todos os representantes desse grupo (exceto os colheiros), possui o bico longo e curvo, perfeitamente adaptado para a captura de pequenos seres em águas rasas ou enterrados na lama. Anda pelos campos em pequenos grupo, geralmente em áreas alagadas, mas também pode ser observada com freqüência em locais longe da água. Procura áreas queimadas. Alimenta-se principalmente de insetos, aranhas, anfíbios, pequenos répteis, cobras e ratos. Nidifica em pequenas colônias, ou isoladamente, aos casais. Constrói ninho, volumoso, de gravetos em árvores.
Curiosidades:
·           No Pantanal, as curicacas gostam de se reunir para dormir nas palmeiras próximas das sedes de fazenda. Fazem grande algazarra tanto ao anoitecer como na madrugada seguinte e, por essa razão, recebem também o nome de “despertador”.
·           No sul do Brasil, as curicacas se reúnem para dormir e reproduzir nas araucárias.
·            A postura típica da curicaca é de dois a quatro ovos.
·           Normalmente, as curicacas são bem-vindas nas fazendas, porque comem animais nocivos que habitam as vizinhanças das casas.

Ema (Rhea americana)
Comprimento: 127 a 140 cm. A ema é a maior e mais pesada ave brasileira. Os machos  pdem chegar a 34 kg. e as fêmeas a 32 kg. é uma ave inconfundível, tanto pelo seu tamanho quanto pela aparência. Vive em grupos de até 30 aves e ocupa campos abertos e cerrados, alimentam-se de vegetais, frutas, sementes e insetos, sobretudo gafanhotos e moscas. Se conseguir capturar, como também, lagartixas, rãs e cobras. Os machos se encarregam de construir um ninho e arrebanhar varias fêmeas para que coloquem ovos. Depois de completada a postura, o macho inicia, sozinho, o processo de incubação dos ovos e cuidados com os filhotes, após o nascimento. As fêmeas ficam livres para copular com outros machos e fazer novas posturas em outros ninhos.
Curiosidades:
·           Uma ema pode atingir até 60 km/h.
·           A ema, com o pescoço elevado atinge 1,7 m de altura.
·           As emas estao entre as aves mais antigas do continente americano. Possuem ancestrais registrados por fósseis de 55 milhões de anos.
·           O macho, na época de reprodução, emite um urro forte e grave, que se assemelha ao berro de um boi.
·           O período de incubação é de 35 a 41 dias.
·           O ninho de ema pode ter entre 18 e 25 ovos, pesando, em média, 610 gr. cada um.
·           Atinge a maturidade sexual entre dois e três anos de idade.

Fogo-apagou (Scardafella squammata)
Comprimento: 18 a 22 cm. Essa rolinha recebe um nome popular, que é onomatopéia do canto, que parece dizer “fogo apagou”. Também chamada de rola-cascavél, devido ao som emitido com as asas durante o vôo, lembrando o barulho do chocalho daquela serpente. Habita cerrados, campos e áreas abertas. Pode ser vista em cidades. Alimenta-se, sobretudo, de grãos, que procura no solo; normalmente, é vista sozinha ou em párea, mas também aparece em bandos de até 12 rolinhas.
Curiosidades:
·           Uma rolinha fogo-apagou pesa entre 48 e 60 gr.
·           A postura é de dois ovos brancos.
·           Em um ninho estudado, passaram 29dias desde a construção do ninho até a primeira muda dos filhotes.
·           Em um ninho filmado no Pantanal, a fêmea permanecia arrumando os pequenos   gravetos trazidos pelo macho, que, sistematicamente, montava sobre ela, todas as vezes que retornava ao ninho.
·           Canta, nas horas quentes, por longos períodos. Seu canto característico pode ser considerado uma das vozes típicas do interior do Brasil.

Galo-de-campina (Paroaria capitata)
Comprimento: 17 cm. O galo-de-campina é caracterizado pela cabeça vermelha, mancha preta na garganta, bico e pernas amarelos. As aves em plumagem juvenil têm  cabeça e partes dorsais acastanhadas. É comum em todo o Pantanal e, geralmente, visto em bandos. Habita a mata em borda de rios, áreas pantanosas, cerrados e campos com árvores esparsas.
Curiosidades:
·           No Pantanal, o galo-de-rapina é normalmente chamado de cardeal; e o cardeal é chamado de galo-de-rapina.
·           Basta oferecer alimento para atrair muitos galos-de-rapina para dentro das sedes de fazendas.

Garça-branca-grande (Egretta Alba)
Comprimento: 1m. A garça-branca-grande é a mais conhecida e a maior das nossas garças brancas. Sua envergadura pode chegar a 1,7 m. como características para identificação, destaca-se o longo pescoço no formato de S, quando encolhido, o bico amarelo e as pernas pretas. Pode ser observada em grandes bandos nas lagoas, nos períodos secos. Na época da reprodução, desenvolvem-se, no dorso da garça, longas e delicadas penas denominadas egretas, as quais têm  função de enfeitar a ave para os rituais de corte. Tais penas podem medir 50 cm de comprimento. Habita todos os tipos de áreas úmidas, no interior e ao longo das costas marinhas, inclusive, campos inundados, estuários e manguesais. Alimenta-se de peixes, rãs, insetos aquáticos, crustáceos e pequenos vertebrados terrestres, como lagartos, lagartixas, roedores e aves. Constrói ninho de gravetos sobre árvores e nidifica em grandes colônias, juntamente com outras aves aquáticas. Normalmente, esses ninhos são construídos sobre áreas alagadas e podem ficar a alturas de até 50 m.
Curiosidades:
·           Uma garça-branca-grande pode pesar até 1,5 kg.
·           O pescoço, quando encolhido, forma um S.
·           A postura de garça-branca-grande varia de um a seis ovos.
·           O período de incubação é e 25-26 dias e os filhotes abandonam o ninho com dois meses e meio de vida.

Garrinchão (Campylorhynchus turdinus)
Comprimento: 20 cm. O garrinchão é uma ave de coloração pouco evidente, cinzenta-acastanhada, mais clara no ventre, porém, sua presença é logo  detectada no Pantanal, através de seu canto. Emite uma seqüência de sons fortes, audíveis ao longe, parecendo tratar-se de uma ave maior. Habita matas, cerrados, campos com árvores esparsas e veredas de palmeiras. Constrói ninho colonial, arredondado, com várias câmaras de incubação, cada uma com entrada própria. Alimenta-se de insetos e outros artrópodes, como aranhas e opiliões.
Curiosidades:
·           O garrinchão pesa cerca de 40 gr.
·           Seu canto é uma das vozes mais bonitas do Pantanal. O casal canta em dueto.
·           Observamos um garrinchão se alimentando com restos de insetos presos às teias de aranha de uma árvore. A ave passou em varredura todas as teias que havia naquela árvore antes de mudar-se para outra.

Gavião-belo (Busarellus nigricollis)
Comprimento: 45 a 50 cm. O gavião-belo tem a plumagem avermelhada, ferrugínea; cabeça branca e mancha preta na garganta. Na plumagem juvenil tem peito amarelado, com estrias longitudinais pretas; coloração ferrugínea menos intensa, com barras transversais escuras. Característico em vôo pelas asas longas e largas e a cauda curta. Destaca-se ao longe pela cabeça branca, quando pousado. Habita áreas pantanosas, alagadas e margens de rios. Alimenta-se, principalmente, de peixes. Insetos aquáticos e caramujos também fazem parte de sua dieta. Tem dedos ásperos e unhas longas, curvas, para facilitar a pesca. O ninho é feito de gravetos e, geralmente, sobre árvores altas.
Curiosidades:
·           O gavião-belo macho pesa cerca de 700 gr., enquanto a fêmea, maior, pesa por volta de 800 gr. A postura é de um ovo.
·           No Pantanal do Mato Grosso do Sul também é conhecido como gavião-velho, vovô ou gavião lavadeira.
·           As traíras, que vivem em água rasa, são suas presas mais comuns, no Pantanal. Não é muito arisco.

Gralha-do-pantanal (Cyanocorax cyanomelas)
Comprimento: 38 cm. A gralha-do-pantanal é uma ave muito comum na região. É inconfundível pelo seu tamanho, canto e comportamento. Emite gritos de alarme de forma contínua, quando detecta alguma coisa estranha no ambiente. Habita matas, cerrados e cerradões. Geralmente, é observada isolada ou em pequenos grupos. Alimenta-se de frutos, insetos, sementes e de pequenos vertebrados. Constrói ninho de gravetos em arbustos ou árvores.
Curiosidades:
·           A gralha-do-pantanal gosta de freqüentar os quintais de fazendas atrás de sobras de alimento. Ataca os varais de carne postos para secar, assim como frutas no pomar.
·           Está sempre alerta e é sempre a primeira a dar o aviso quando alguém se aproxima.
·           No Pantanal, pode ser vista junto com a gralha-picaça.

Irerê (Dendrocygna viduata)
Comprimento: 38 a 48 cm. O irerê é um marreco característico, com  a parte anterior da cabeça branca e a parte posterior preta; os lados do corpo são finamente barrados de branco e preto. Está sempre ativo, mas se alimenta mais no crepúsculo e à noite. Habita margens de rios, lagos, áreas pantanosas e campos alagados. Normalmente, é observado em bandos. Alimenta-se de sementes. Brotos, insetos, crustáceos e de matéria vegetal. O ninho é no solo, em meio à vegetação aquática.
Curiosidades:
·           Um irerê pesa entre 500 e 800 gr.
·           A postura varia de quatro a 13 ovos e o período de incubação, de 26 a 28 dias.
·           Os filhotes fazem a muda completa das penas com oito semanas de vida.
·           Ocorre nas Américas e na África, onde um censo, em 1987, registrou 200 mil marrecos.
·           Voa durante a noite, em bandos assobiando e, por isso, percebemos sua presença.

Jaburu ou Tuiuiú  (Jabiru mycteria)
Comprimento: 1,4 m. O jaburu é a maior cegonha e também a maior ave voadora da fauna brasileira. Mede 1,5 m de altura e tem 2,60 m de envergadura. Habita áreas pantanosas, margens de rios e lagos. Possui cabeça e pescoço nus, recobertos apenas por uma pele. Seu bico mede mais de 35 cm e é uma excelente ferramenta para capturar peixes, rãs, cobras, filhotes de jacarés, pequenas tartarugas, insetos, caranguejos, caramujos e toda a sorte de pequenos seres que estiverem ao seu alcance. Sua técnica de caça difere das outras cegonhas. Anda em água rasa, mergulhando o bico repentinamente para espantar e apanhar peixes escondidos, especialmente mussuns, traíras, cascudos e piranhas. O período de reprodução coincide com a época seca, quando as lagoas e campos alagados estão mais rasos, facilitando a captura de alimento. Constrói seu ninho em árvores isoladas e bem altas, para facilitar pousos e decolagens. O casal vive junto por toda a vida e utilizam o mesmo ninho todos os anos. Durante a fase de acasalamento, o ninho sofre uma reforma para ser reutilizado, tornando-se cada vez maior ano após ano. O ninho chega a ter dois m de diâmetro. O ninho é tão grande que muitas vezes serve de apoio para as caturritas construírem uma colônia. Outra ave que freqüentemente pode ser observada construindo ninho na mesma árvore do jaburu é a curicaca-cinza. A postura do tuiuiú é de quatro ou cinco ovos. Os filhotes passam de três a quatro meses no ninho, antes de seus primeiros vôos. Nesse período, recebem alimento várias vezes por dia e, nos dias muito quentes, até mesmo água é trazida pelos pais.
Curiosidades:
·           O jaburu é a ave símbolo do Pantanal, onde é mais conhecido por tuiuiú.
·           Um jaburu pesa cerca de oito kg.
·           Os adultos não têm voz, mas produzem ruídos estalando o bico.
·           Consta que o jabruru pode viver até 36 anos.
·           Durante as horas quentes do dia, voam bem alto aproveitando as correntes de ar quente.
·           No Pantanal, pode-se observar jaburus albinos. Nem sempre o albinismo é completo,mas essas aves, geralmente, não apresentam as partes negras, somente vermelho, no pescoço, bico e pernas.
·           As cegonhas têm o hábito de urinar nas pernas para provocar a queda da temperatura do corpo. Por esta razão, apresentam-se freqüentemente com as pernas sujas de branco.
·            É parente das cegonhas européias. Para sorte da espécie sua carne não é comestível.



Jaçanã (Jaçana jaçanã)
Comprimento: 21 a 25 cm. A jaçanã é uma ave relativamente comum e pode ser encontrada em área alagadas e pantanosas, desde que haja muita vegetação aquática na superfície. As jaçanãs fêmeas são nitidamente maiores que os machos. Os dedos e unhas longos permitem a locomoção da ave sobre as plantas aquáticas flutuantes e já são desenvolvidos mesmo nos filhotes. Durante o vôo, destaca-se a coloração das asas, verde-claro, amareladas; no encontro das asas há um esporão amarelo, que serve para defesa. Alimenta-se de insetos e outros invertebrados e também sementes. O ninho é feito de partes de plantas aquáticas e escondido em meio a estas, sobre a água. Uma mesma fêmea pode pôr ovos em mais de um ninho e a incubação e cuidados com a prole são tarefa do macho.
Curiosidades:
·           Um jaçanã macho pesa entre 89 e 118 gr. , uma fêmea, entre 140 e 151 gr.
·           A postura é de quatro ovos.
·           O período de incubação é de 28 dias. A incubação é feita pelo macho.
·           Os filhotes são nidífugos e abandonam o ninho tão logo possam caminhar, mas não se afastam da lagoa, onde mergulham quando alertados pelos pais e colocam apenas a ponta do bico para fora d’água, para respirar.
·           Os filhotes dormem sobre a vegetação aquática.
·           No Pantanal, em certas ocasiões, pode-se observar concentrações incomuns de jaçanãs com certos grupos contendo mais de 50 aves.
·           Um predador muito comum dos jaçanãs são as sucuris.

Japacanim (Donacobius atricapillus)
Comprimento: 23 cm. O japacanim é um pássaro característico de áreas pantanosas,com muita vegetação aquática, como taboais e juncais. Quando voa, mostra manchas brancas nas asas e cauda, bem contrastadas. Tem vocalização variada, emitindo sons audíveis ao longe. Constrói ninho aberto, em meio à vegetação aquática. Alimenta-se de artrópodes no interior do brejo e na superfície da água, ficando a maior parte do tempo ocultos.

Curiosidades:
·           O japacanim pesa cerca de 43 gr.
·           O japacanim responde prontamente a uma boa imitação do seu canto. Sai de entro da vegetação e pousa no alto para responder ao intruso. Essa é uma boa maneira de atraí-lo para poder vê-lo ou fotografá-lo.
·           No Pantanal, o japacanim costuma esmagar formigas com o bico e esfrega-las contra as penas das asas e do corpo. O ácido fórmico das formigas deve ser útil no combate aos parasitas que vivem sob suas penas.
·           Até recentemente, era incluído na família Mimidae.

Japu (Pasarocolius decumanus)
Comprimento: 34 a 35 cm. O japu é uma ave grande, de plumagem, sobretudo preta; destaca-se o bico branco-amarelado e a cauda amarela. Vive na mata, em bandos, onde faz seu ninho em forma de grande bolsa pendente, tecida com fibras vegetais; pode haver muitos ninhos na mesma árvore. Tem vocalização ventríloqua e característica; quando está cantando, no final, inclina o corpo para frente, abaixa a cabeça e sacode as asas. Alimenta-se de insetos e frutos. Pode ser parasitado pela graúna, a qual põe ovos em seus ninhos.
Curiosidades:
·           Um japu pode pesar entre 155 e 360 gr.
·           Os japus atacam os pomares das fazendas, fazendo grande estrago nas laranjas e mamões.
·           Quando voam, provocam um som característico do atrito do ar com as asas.
·           As suindaras, quando atacam os ninhos dos japus, penduram-se nos sacos de capim e os rasgam na lateral para alcançar os filhotes. 

João-de-barro (Furnarius rufus)
Comprimento: 19 cm. O João-de-barro é uma ave das mais conhecidas em razão do ninho de barro no formato de forno, que o casal constrói na época reprodutiva, em árvores ou postes. Além do barro, filamentos vegetais são também utilizados para reforçar a estrutura do ninho; este tem uma pequena antecâmara que previne a entrada de correntes de ar e de predadores e, após, uma câmara incubadora mais ampla. O joão-de-barro habita campos com árvores esparsas e cerrados; torna-se comum em áreas abertas pelo homem, onde encontra alimento e material para a construção do ninho. Alimenta-se, principalmente, de insetos e outros artrópodes.
Curiosidades:
·           O peso de um João-de-barro é de, aproximadamente, 49 gr.
·           O peso do ninho do joão-de-barro pode chegar a 4 kl. E sua construção leva cerca de 20 dias.
·           A postura usual do joão-de-barro é de três a quatro ovos.
·           Não é verdade que o joão-de-barro macho prende a fêmea no ninho se ela o trair. Essa história não tem o menor fundamento, considerando o seu comportamento reprodutivo.
·           Seus filhotes podem ser predados por pássaros maiores, como o tucanuçu.

Juriti (Leptotila verreauxi)
Comprimento: 24 a 29 cm. A juriti é muito semelhante à gemedeira, da qual difere pela fronte menos esbranquiçada e pelo brilho verde-metálico da parte posterior do pescoço. Quando voa, emite um som sibilante, produzido pelas asas, habita matas, capoeiras e cerrados; gosta de locais quentes. Alimenta-se no chão, de grãos, pequenos frutos e insetos. Constrói ninho de gravetos, em arbustos ou árvores.
Curiosidades:
·           A juriti pesa entre 100 e 157 gr.
·           A postura usual é de dois ovos.
·           O período de incubação é cerca de 12 dias.
·           Os filhotes ensaiam os seus primeiros vôos com 10 a 12 dias de vida.
·           Canta nas horas quentes, pousada sobre árvores e arbustos.

Maguari (Ardea cocoi)
Comprimento: 1,25 m. O maguari é a maior espécie de garça que ocorre no Brasil. sua identificação é bastante simples, uma vez que apresenta coloração única entre as garças brasileiras. Quando em vôo, destacam-se as grandes asas cinzentas, o pescoço é branco e o topo da cabeça, negro. Geralmente, é solitário e ocupa uma grande variedade de ambientes úmidos. Distribui-se homogeneamente ao longo de rios, margens de lagos e pântano. Alimenta-se, sobretudo, de peixes, rãs e insetos aquáticos. Captura suas presas ficando imóvel até o momento de desfechar uma flechada certeira com seu bico pontiagudo. Nidifica em colônias, juntamente ou não com outra aves aquáticas; o ninho é feito de gravetos em árvores ou arbustos.
Curiosidades:
·           O maguari tem o habito de abrir as asas parcialmente e ficar em pé de frente para o sol. Essa atitude, provavelmente, serve para controlar a temperatura interna do corpo.
·           A postura típica do maguari varia entre dois e quatro ovos.
·           O período de incubação é de 24 a 26 dias.
·           O maguari é bastante arisco e dificilmente permanece por perto de pessoas. Uma distância considerada segura para esta ave é de, pelo menos, 60 a 80 m.

Maria-faceira (Syrigma sibilatrix)
Comprimento: 53 cm. A maria-faceira é uma garça muito elegante, de plumagem cinza e amarela. O bico é róseo e a face azul. Difere das outras garças em muitos aspectos. Voa com o pescoço mais esticado e bate as asas com mais rapidez e menor amplitude. Seu canto é um assobio agudo e longo, que é emitido enquanto voa. Tem atividade estritamente diurna. Habita áreas abertas, secas ou úmidas, especialmente arrozais. Alimenta-se de artrópodes, incluindo libélulas e larvas de besouros, pererec as, enguias (mussuns e tuviras), lagartos e cobras d’água. Nos pastos secos, podem apanhar pequenos roedores. Quando está concentrada, observando a sua presa, mantém a cabeça imóvel enquanto avança um ou dois passos, movendo o pescoço lateralmente. Normalmente, é vista sozinha ou em pares, mas pode ocorrer em grupos de 30 a 40 aves, como pudemos em setembro de 1999, no Pantanal.
Curiosidades:
·           Geralmente, essas garças vivem em pares, mas nunca voam lado a lado. Por isso sempre que observar um delas voando procure pela outra, que deverá aparecer alguns segundos depois.
·           A postura típica da maria-faceira varia entre três e quatro ovos.
·           Pouco se sabe sobre sua reprodução, a não ser que a incubação e muda dos filhotes leva cerca de 2 meses.

Papagai-verdadeiro (Amazona aestiva)
Comprimento: 35 a 37 cm. O papagaio-verdadeiro é o mais conhecido e o mais freqüente mantido como animal de estimação. Aprende a pronunciar palavras ou mesmo frases inteiras. A coloração amarela na cabeça é variável, podendo ser quase inexistente ou substituída por azul ou verde; a coloração da fronte é azul-clara, podendo ser bastante reduzida. Habita matas, bosques de palmeiras, cerrados e chaco; é associado às áreas de plantas adultas, onde grandes árvores propiciam a existência de ocos para a nidificação. Alimenta-se, principalmente, de frutos e sementes.
Curiosidades:
·           O peso médio de um papagaio-verdadeiro é de 400 gr.
·           A postura usual é de três ovos.
·           O período de incubação é de 23 a 25 dias.
·           O período completo de nidificação, desde a postura até o vôo dos filhotes, não ultrapassa 60 dias.
·           O papagaio-verdadeiro é a espécie mais capturada para criação em cativeiro.

Quero-quero (Vanellus chilensis)
Comprimento: 32 a 38 cm. O quero-quero é uma ave comum em áreas abertas, onde é bastante barulhenta, emitindo gritos de alarme à aproximação de qualquer animal estranho ou até mesmo de pessoas. Nas asas, tem esporões vermelhos, exibidos em atitude de defesa. Habitam campos, margens de rios e lagos, áreas alagadas e ambientes alteados pelos humanos. Alimenta-se , sobretudo, de insetos capturados próximo ou distante da água. Nidifica no solo, em uma depressa, onde são postos os ovos castanho-claro, com muitas manchas escuras. É bastante agressivo contra eventuais predadores que se aproximem do ninho. Voa rasante sobre os intrusos, mesmo que seja um grande gavião ou até mesmo pessoas, os quais tenta atrair para longe do ninho andando e parando para ser seguido. Os filhotes têm penugem castanha com manchas pretas no dorso, e facilmente se escondem na vegetação rasteira.
Curiosidades:
·           O quero-quero pesa cerca de 300 gr.
·           A postura é de quatro ovos.
·           O período de incubação é de cerca de 27 dias.
·           Os filhotes são nidífugos; abandonam o ninho horas depois do nascimento e atendem prontamente ao grito de alerta dos pais, deitando e permanecendo imóveis.
·           O quero-quero captura minhocas e larvas de insetos enterradas na lama úmida, batendo com um dos pés no chão para vibrar a superfície gelatinosa e localizá-los.


Tucanuçu (Ramphastos toco)
Comprimento: 56 cm, incluindo o bico, que, por sua vez, mede de 18 a 20 cm. O tucanuçu é a maior espécie de tucano. O bico é proporcionalmente muito grande e tem coloração amarela, alaranjada e vermelha. É bem caracterizado pela presença de uma mancha preta ovóide, na ponta. Os sexos são semelhantes. Alimenta-se de frutos
variados e as sementes são regurgitadas posteriormente, sendo dispersas no meio ambiente. Apanha também pequenas presas, como insetos. Saqueia ninhos de aves menores, dos quais retira ovos ou filhotes. O bico longo atua como pinça e é manobrado com grande habilidade. Habita matas, cerrados e campos com árvores esparsas. Nidifica geralmente em ocos de árvores, altos ou baixos; também em cupinzeiros terrestres ou em buracos em barrancos. Ocorre isoladamente, em casais ou em bandos, geralmente, de alguns indivíduos.
Curiosidades:
·           Um tucanuçu  pode pesar cerca de 540.
·           A postura pode ser de um ou dois ovos.
·           Em ninhos de tucanuçu encontrados na natureza, podem ser encontrados de dois a três filhotes em média. Seu ninho pode ter restos de caroços de frutas, misturado com fezes.
·           Freqüentemente andam em pares, mas também podem ser vistos em grupos. Pode-se ver bandos de mais de 20 tucanuçus viajando em fila indiana. Quando a ave da frente pousa, a seguinte inicia o vôo, a que está na frente se lança para a próxima árvore, e assim por diante.
Fonte: Apostila "Guia de Bordo do Pantanal" IFMT - 2011

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